O câncer de próstata é o tumor sólido mais comum no homem. Dados europeus relatam que a cada 1.000 homens, cerca de 214 desenvolverão câncer de próstata no decorrer de suas vidas, correspondendo ao segundo tumor que infelizmente, mais leva os homens ao óbito. É mais freqüente a partir dos 40 anos de idade, por isso recomenda-se avaliação anual rotineira a partir dessa faixa etária, principalmente se existe algum antecedente familiar da doença.
Ao contrário do que se imagina, o paciente portador de um tumor maligno na próstata pode não apresentar sintoma algum. Daí a importância da avaliação periódica, já que na maioria das vezes, o diagnóstico é realizado através de exames clínicos e laboratoriais. Em geral, recomenda-se a coleta de um exame de sangue denominado PSA (do inglês, “Prostate-specific antigen”) e a realização do exame de toque retal, o qual fornece valiosas informações como o tamanho da próstata e a presença de nódulos em sua superfície. Em casos suspeitos, o paciente deverá ser submetido a biópsia prostática para confirmação diagnóstica.
O tratamento do câncer vai depender da extensão tumoral e da idade do paciente, entre outros aspectos. Quando se objetiva o intuito curativo, o tratamento cirúrgico pode ser utilizado; entretanto, dispomos ainda de métodos como a radioterapia e a braquiterapia. Quando o tumor já se apresenta em um estágio mais avançado, é possível o uso de terapias hormonais para controle da doença.
Portanto, mexa-se! Trata-se de uma avaliação simples, rápida e indolor. As taxas de cura do câncer de próstata em estágio inicial ultrapassam os 90% e muitas vezes um ano ou dois sem avaliação médica podem fazer muita diferença no tratamento.