O câncer de testículo é um tumor raro, representando somente 1% do total de tumores que acometem o homem. Trata-se de uma doença agressiva e está presente em adultos jovens entre os 15 e 35 anos de idade. São três vezes mais freqüentes em indivíduos brancos quando comparados aos negros. O fator de risco mais comum é a história prévia de criptorquidia (testículos não descidos durante a infância). Podemos citar ainda o uso materno de estrógeno durante a gestação, a atrofia testicular e o histórico familiar de tumor de testículos.
O sintoma mais comum que leva o paciente a procurar auxílio médico é o aumento indolor do testículo. Daí a importância da realização rotineira do auto-exame testicular. Todo homem deve ser orientado a se examinar regularmente e em caso de dúvidas procurar o urologista. O exame inicialmente indicado para confirmação diagnóstica é a ultrassonografia de testículos que pode evidenciar a presença do tumor testicular. Além disso, exames de sangue denominados marcadores tumorais também devem ser solicitados.
O tratamento inicial é cirúrgico, com retirada total ou parcial do testículo afetado. Em alguns casos, tratamentos complementares como quimioterapia e radioterapia podem ser necessários. Em geral, as taxas de cura da doença são altas e ultrapassam 90% dos casos.